Faça de seu amanhã um dia novo, renovando-se.
Cada dia é um recomeço e uma oportunidade.
Não se entristeça com pequenas coisas.
Os amigos espirituais estão lhe amparando.
Ame mais, sorria mais.
"Ser humilde é nos permitir ser quem somos"
Aprendendo a viver...
O TEMPO QUE VEM
Viemos em paz -
eis a frase-moeda do futuro.
Enquanto navegarmos, flutuando, iremos carregando a leve bagagem da paz.
Não levaremos bandeiras para plantar em solo alheio.
Porque não haverá pátrias para colori-las.
Aquilo que couber na alma, o homem levará a toda parte.
Bastará esticar a mão, para colhermos a primeira estrela do horizonte.
Que luz poderá se negar a vir habitar conosco?
No tempo que vem, todas as rosas rubras terão perdido qualquer sabor de sangue.
A pele verde dos pastos vai se fartar livremente de sol.
E quem poderá prever o brilho do ar, que se espargirá sobre o mundo?
Alvoreça o novo tempo
e não nos ache arredios ao seu espreguiçar-se em cima das montanhas de concreto.
Ninguém poderá mutilar os dedos que saudarão na flauta o seu despertar.
O homem habitará com o homem, sem retalhar o chão que lhe foi destinado.
Porque o chão é uno, como o céu . O chão é uno com o céu.
E o chão nos pagará com frutos mais doces.
E o céu nos mandará um orvalho mais luminoso
O ano deixará de ter patrão.
E vai de novo nos ensinar a alternância de seus ritmos.
Que bom será saltitar com a primavera!
Celebrar o verão na frescura das ruas!
Saciar-se da poesia de outono!
Aconchegar-se no colo do inverno!
E explodir novamente em primavera!
As estrelas se conjugarão com as estações para dedilhar o ano.
E nós saberemos mais de estrelas e de frutos que de satélites e latarias!
O tempo que vem será escasso em palavras.
O silêncio será seu fermento.
Os olhos se tocarão apenas e tudo estará dito.
O silêncio revelará o quanto fomos surdos.
Porque ele nos fará ouvir o sol e a lua. E nada se dirá sem seu intermédio.
Nada do que morre agora, morrerá jamais no tempo que vem.
Quem não saberá que as almas se apagam no inverno,
apenas para reflorirem na primavera?
E as lágrimas não semearão mais nenhum túmulo.
Porque talvez nem haja túmulos a enxergar.
Não haverá ruflar de tambores para anunciar o novo tempo.
Ele vai entrar pela porta dos fundos,
trazido por mãos invisíveis.
E certamente não virá fardado.
As praias dos continentes serão braços estendidos.
E será como se não houvesse oceanos.
Pois quem não desejará criar corredores entre os cômodos da casa?
E as estradas serão curtas e os pedágios todos abolidos entre um homem e seu irmão.
Ninguém será igual a ninguém e todos gostarão da diferença.
Porque a graça de ser está em ser único.
Mas todos serão iguais.
Porque ninguém será mais ou será menos, por causa da sua diferença.
O tempo que vem já começou.
Quem há de aliar-se ao tempo, abandonar-se ao seu fluxo?
Quem há de assoprar na direção certa?
Quem perderá seu tempo para encontrar o novo tempo na próxima esquina da Terra?
Henry D. Thoreau
Cada dia é um recomeço e uma oportunidade.
Não se entristeça com pequenas coisas.
Os amigos espirituais estão lhe amparando.
Ame mais, sorria mais.
"Ser humilde é nos permitir ser quem somos"
Aprendendo a viver...
O TEMPO QUE VEM
Viemos em paz -
eis a frase-moeda do futuro.
Enquanto navegarmos, flutuando, iremos carregando a leve bagagem da paz.
Não levaremos bandeiras para plantar em solo alheio.
Porque não haverá pátrias para colori-las.
Aquilo que couber na alma, o homem levará a toda parte.
Bastará esticar a mão, para colhermos a primeira estrela do horizonte.
Que luz poderá se negar a vir habitar conosco?
No tempo que vem, todas as rosas rubras terão perdido qualquer sabor de sangue.
A pele verde dos pastos vai se fartar livremente de sol.
E quem poderá prever o brilho do ar, que se espargirá sobre o mundo?
Alvoreça o novo tempo
e não nos ache arredios ao seu espreguiçar-se em cima das montanhas de concreto.
Ninguém poderá mutilar os dedos que saudarão na flauta o seu despertar.
O homem habitará com o homem, sem retalhar o chão que lhe foi destinado.
Porque o chão é uno, como o céu . O chão é uno com o céu.
E o chão nos pagará com frutos mais doces.
E o céu nos mandará um orvalho mais luminoso
O ano deixará de ter patrão.
E vai de novo nos ensinar a alternância de seus ritmos.
Que bom será saltitar com a primavera!
Celebrar o verão na frescura das ruas!
Saciar-se da poesia de outono!
Aconchegar-se no colo do inverno!
E explodir novamente em primavera!
As estrelas se conjugarão com as estações para dedilhar o ano.
E nós saberemos mais de estrelas e de frutos que de satélites e latarias!
O tempo que vem será escasso em palavras.
O silêncio será seu fermento.
Os olhos se tocarão apenas e tudo estará dito.
O silêncio revelará o quanto fomos surdos.
Porque ele nos fará ouvir o sol e a lua. E nada se dirá sem seu intermédio.
Nada do que morre agora, morrerá jamais no tempo que vem.
Quem não saberá que as almas se apagam no inverno,
apenas para reflorirem na primavera?
E as lágrimas não semearão mais nenhum túmulo.
Porque talvez nem haja túmulos a enxergar.
Não haverá ruflar de tambores para anunciar o novo tempo.
Ele vai entrar pela porta dos fundos,
trazido por mãos invisíveis.
E certamente não virá fardado.
As praias dos continentes serão braços estendidos.
E será como se não houvesse oceanos.
Pois quem não desejará criar corredores entre os cômodos da casa?
E as estradas serão curtas e os pedágios todos abolidos entre um homem e seu irmão.
Ninguém será igual a ninguém e todos gostarão da diferença.
Porque a graça de ser está em ser único.
Mas todos serão iguais.
Porque ninguém será mais ou será menos, por causa da sua diferença.
O tempo que vem já começou.
Quem há de aliar-se ao tempo, abandonar-se ao seu fluxo?
Quem há de assoprar na direção certa?
Quem perderá seu tempo para encontrar o novo tempo na próxima esquina da Terra?
Henry D. Thoreau
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